Ouço a agonia da minha alma
Que entregue ao desespero de sentir
tão só
Refugia-se nos sonhos de criança...
Quão reais eram aqueles cenários
Que o entardecer desenhava sobre
minha visão
E as lágrimas registravam sua
presença...
Continuo sentada na janela de
madeira azul
Cantando a mesma canção que
envolvia a noite
E a vida continua sem razão...
Mas que alma louca pode habitar
este corpo?
Quem poderia explicar a saudade
maior
Das vivências que deixei registrado
no outro lado desta vida!