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Enquanto chove lá fora...
Não
desenhamos aquela cena que ilustra agora, a minha saudade
Instalamos
frente a janela que se abre para entardecer,
Somente o
barulho da chuva fina sobre as folhas das plantas
A
proximidade de dois corpos, apenas a contemplar a natureza
A blusa em
decote baixa, o cabelo preso,
Quão
inocente meu desejo... nosso desejo,
Suas mãos
ousadas, porém com receio, deslizam meus braços nus
Como recuar
se eu também desejava sentir você
A trilha
sonora perfeita da natureza,
Sinto sua
barba encostar meu cabelo, orelhas,
Senti sua
boca deslizando meu pescoço,
Como recuar
se eu também desejava sentir você
Não foi um
minuto, foram segundos...
Sentir seus
lábios tocando minha pele,
A barba nos
meus ombros nus,
Uma corrente
magica invadiu meu corpo
Não apenas
um desejo carnal,
Um gozo de
almas que se reencontram
Fiquei a
mirrar as plantas, o barulho da chuva
O silêncio
de nossas vozes, seus braços envolto
O grito de
prazer daquele momento único
Mas a
realidade é fugaz e traiçoeira
Não me
entreguei aos laços do desejo
E deitei
minha alma no impossível daquele amor.
Denia Dutra
– 12102015 0h49
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